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sábado, 28 de maio de 2011

Coruja lapónica

                            Coruja lapónica

Embora a coruja lapónica (Strix nebulosa) escolha um ninho abandonado por outras aves, o macho defende-o com ferocidade de qualquer intruso que pretenda ocupá-lo. Este tipo de coruja que habita a zona setentrional da América do Norte e da Eurásia, gosta de troncos de árvore cortados embora não desdenhe as caixas-ninhos já preparadas.
Quando empoleiradas, eles aparecem muito volumosos devido ao sua densa plumagem, longas asas , o corpo, uma cauda relativamente longa, e uma grande cabeça. O tamanho da cabeça, e ao fazer o disco facial proeminente amarelo olhos parecem pequenos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O búfalo africano

                       O búfalo africano

O búfalo africano (Syncerus caffer) é um mamífero bovino nativo de África. É um herbívoro de grandes dimensões, que atinge 1,7 metros de altura, 3 metros de comprimento e 900 kg de peso.
O búfalo-africano embora fisicamente semelhante ao búfalo comum encontrado na pecuária do norte do Brasil, é um animal de maior porte e selvagem. O búfalo adulto é muito forte, impondo respeito mesmo a um grupo de leões que possa cruzar no seu caminho. Além do homem, possui como predador natural o leão, mas mesmo um indivíduo da manada é capaz de se defender usando a força ou a proteção da própria manada.


búfalo da floresta

                        búfalo da floresta

Os mais bravos caçadores nativos são extremamente cautelosos com o búfalo da floresta ou búfalo-pigmeu. Embora apreciem esse animal por sua carne, couro e chifres, os africanos crêem que a manada de búfalos volta à noite para vingar a morte de um deles. Existem lendas sobre colheitas e aldeias inteiramente destruídas sob os cascos desses búfalos.
  O menor dos búfalos é também o mais feroz. É de cor castanho-escura, com orelhas caídas e peludas, chifres pontudos recurvados em meia-lua. São encontrados em rebanhos de até mil animais. Embora não ataque cegamente como o rinoceronte, o búfalo da floresta é facilmente provocado, tornado-se um adversário terrível.Ataca com os chifres e cascos, além de lançar seu corpo de um quarto de tonelada sobre sua vítima. Não é preciso dizer que esse animal feroz nunca foi domesticado. É encontrado nas florestas da África ocidental. Alguns especialistas classificam-no como uma espécie distinta, enquanto outros preferem considerá-lo como uma raça da mesma espécie do búfalo do cabo, que é muito maior


quinta-feira, 26 de maio de 2011

enguia elétrica

                        enguia elétrica

 A enguia elétrica encontra-se disseminada por vários pontos da bacia amazônica e seus afluentes.
Conhecido pelos habitantes locais como poraquê, é um animal muito respeitado, já que, no seu meio de origem, se acredita que tem efeitos curativos, principalmente no que respeita a problemas reumáticos.
  Quando se sente em perigo, ou quando pretende anestesiar as suas presas, faz uma descarga elétrica, que pode atingir os 500 V, embora faça por norma descargas mais pequenas Poraquê ou enguia-elétrica, é uma espécie de peixe que tem capacidade para nadarem em pé e podem lançar descargas elétricas usando-a para se comunicarem, se localizarem (sua visão é muito reduzida),atordoarem a presa ou se defender.O poraquê pode chegar a três metros de comprimento, sendo uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico, com capacidade de geração elétrica que varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampère até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 ampères.
  "Poraquê" vem da língua indígena tupi, e significa "o que faz dormir" ou "o que entorpece", dado às descargas elétricas que produz. Também é chamado de enguia, enguia elétrica, muçum-de-orelha, pixundé, pixundu, pixunxu, ou, simplesmente, peixe-elétrico, embora não seja o único "peixe-elétrico" existente.

Típico da Amazônia (rios Amazonas e Orenoco), bem como dos rios do Mato Grosso, também encontra-se em quase toda América do Sul.  O poraquê ficou conhecido mundialmente por sua capacidade de produzir descargas elétricas elevadas (até cerca de 1.500V, até cerca de 3 ampères, não simultaneamente nesses valores), suficientes para até matar um cavalo, e desperta a curiosidade de muitos pesquisadores. Essas descargas são produzidas por células musculares especiais, modificadas – os eletrólitos, sendo o conjunto deles denominado de mioeletroplacas. Cada célula nervosa típica gera um potencial elétrico de cerca de 0,14 volt. Essas células estão concentradas na cauda, que ocupa quatro quintos do comprimento geral do peixes Variam de cerca de 2 mil a mais de 10 mil mioeletroplacas que um peixe-elétrico adulto possui, conforme o seu tamanho. Dispõem-se em série, como pilhas de uma lanterna, e ativam-se simultaneamente, quando o animal encontra-se em excitação, como na hora da captura de uma presa ou para defender-se, fazendo com que seus três órgãos elétricos – o de Sach, o de Hunter e o órgão principal – descarreguem.Apresenta coloração negra tendente ao chocolate-escuro, salpicada de pequenas manchas amarelas, vermelhas ou branco-sujo, corpo alongado, cilíndrico, e provido apenas de nadadeira anal, que percorre grande extensão do abdome. Sua cabeça é achatada e a boca é equipada com uma fileira de dentes cônicos e afiados. o peso corpóreo de um poraquê adulto pode atingir 20 quilos. Necessita vir periodicamente à superfície (a cada oito minutos, em média), para "engolir ar" (respirar).  Preferem águas calmas e lamacentas fundas; freqüentemente encontrado em planícies costeiras, pântanos e ribeiras, mas também é encontrado onde existem biótipos favoráveis. Filhotes alimentam-se de invertebrados, adultos alimentam-se de peixes e pequenos mamíferos. As enguias reproduzem durante a estação seca. Os ovos são depositados em um ninho feito da saliva, e bem escondidos , construído pelo macho . No campo de observações, uma média de 1200 embriões foram eclodido. As contagens dos ovos fecundados foram tão elevadas como os documentado de 17000 ovos. O macho irá defender o seu ninho vigorosamente. Na reprodução, os ovos são liberados pela fêmea; o desenvolvimento da ninhada ocorre fora do corpo da mãe.A vida útil da enguia elétrica no estado selvagem é desconhecida. . Viver em cativeiro do sexo masculino entre 10 e 15 anos, enquanto que as fêmeas costumam sobreviver entre os 12 e os 22 anos.


camaleão

                                Camaleão

 Sua arma é a língua
  O camaleão se movimenta com extrema lentidão. Para apanhar sua presa, utiliza a língua como se fosse um laço. Consegue com a velocidade de um raio, estender a língua quase um metro.  Alimenta-se de insetos e outros pequenos invertebrados. O inseto fica preso na ponta pegajosa da língua e logo é tragado. Só com fotografias de alta velocidade é que esse processo pode ser estudado em detalhe.
  Existem cerca de oitenta espécies de camaleão, a maior parte delas na África, ao sul do Saara. Esses répteis costumam viver nas florestas e, aparentemente, passam a maior parte do tempo em um mesmo lugar. O camaleão é famoso pela capacidade que tem de mudar de cor. Mas não se deve exagerar quanto a isso. O camaleão não é incolor: possui uma cor básica, que varia conforme seu habitat. A cor pode ser modificada por ir fluência de luz ou pelas sensações do próprio animal. Um camaleão com fome pode mudar de marrom para preto.Essa modificação é provocada pela atuação do sistema nervoso sobre as células de pigmento. Um camaleão não tolera a presença de outro em seu território, mesmo que seja fêmea. O hábito solitário só é abandonado na época de acasalamento.




quarta-feira, 25 de maio de 2011

pato mallard

                                                               pato mallard

O dançarino construtor de ninhos
  Exatamente no centro de um monte de matéria vegetal folhas e ervas - uma pata malard dedica-se a uma estranha dança. Girando na ponta dos pés cor-de-laranja, ela faz uma cova no alto do monte. Está preparando o ninho, antes de forrá-lo com penugem macia. Ela é mosqueada e com pintas pretas. Já o macho tem um colorido diferente. Cabeça e pescoço verdes, peito cor-de-ferrugem, corpo cinzento e rabo preto. Embora a fêmea emita somente o familiar "quac, quac", o grito do macho é alto e variado. Os malards são encontrados em todo o hemisfério norte. São parcialmente migratórios, mas afastam-se apenas até onde possam encontrar comida. No inverno eles ficam nos lagos, lagoas ou brejos de clima mais ameno. São também encontrados no litoral e nas margens dos rios.

pato marinho

                                                       pato marinho

Vive no mar e faz ninho na água doce
  Fora da época dc reprodução, os patos marinhos se aventuram até longe da linha da costa e sem o menor temor. Mas, para se reproduzir, eles retornam à terra e fazem seus ninhos ao redor dos lagos e lagoas das regiões árticas.
  As 3 espécies de patos-marinhos (preto, marrom e pato marinho de óculos) têm formas de vida bastante semelhantes. Estão espalhadas pela parte setentrional do hemisfério norte e vivem no Alasca, Escandinávia e Sibéria. O pato marinho negro é o único pato macho inteiramente negro. Na época do acasalamento, ele apresenta uma pequena pinta amarela sobre o bico. A fêmea è marrom escura, com papo branco e ventre malhado, marrom e branco.
  O pato marinho alimenta-se de peixes, crustáceos e outros animais aquáticos.

cobra papa ovo

                                         cobra papa ovo

Esta cobra só se alimenta de ovos. E está perfeitamente equipada para isso. Sua boca pode expandir-se de forma a engolir um ovo três vezes maior que sua cabeça, sem quebrá-lo. o pescoço incha como um balão e pode-se ver o ovo deslocando-se sob a pele. A cobra então parece uma corda com um nó ou um cano prestes a romper-se. À medida que se desloca no pescoço o ovo é cortado por vértebras afiadas e pontudas. o conteúdo cai no estômago da cobra e a casca é rejeitada.
  Esta cobra, parcialmente arborícola, vive nas matas das planícies da África equatorial e setentrional. Uma espécie próxima é encontrada na Índia. A espécie africana, não muito ágil, prefere procurar seu alimento no solo; mas assalta também ninhos nas árvores, se for preciso.


 

cobra de duas cabeças

                                         cobra de duas cabeças

Cabeça ou cauda?
  Durante muito tempo acreditou-se que a cobra de duas cabeças tinha mesmo uma cabeça em cada extremidade do corpo. Na verdade, é difícil perceber a diferença entre uma extremidade e outra. O nariz é achatado e arredondado; os olhos miúdos e os ouvidos ficam escondidos atrás das escamas. Desse modo, a cabeça pode ser facilmente confundida com a cauda. A cobra de duas cabeças pode ser perfeitamente adaptada à sua vida subterrânea. Não possui pernas e seu corpo cilíndrico e alongado é coberto de escamas distribuídas em anéis regulares. Ela parece, de fato, uma grande minhoca.  Esse lagarto vive nos túneis que cava de 30 cm abaixo da superfície da terra, geralmente perto de uma fonte de água.


jararaca

                                                            jararaca

A jararaca é uma das mais conhecidas cobras venenosas do Brasil. O povo, por isso, costuma chamar de jararacas as pessoas ruins, principalmente as sogras. A jararaca pode alcançar mais de 1 m de comprimento. Ocorre desde o Rio Grande do Sul até o sul da Bahia e leste de Mato Grosso. Vive em campos, bosques e sobretudo campos cultivados, onde existe grande número de roedores, que constituem sua alimentação.
  As cobras venenosas do Brasil são facilmente identificáveis por causa da fosseta loreal. Essa fosseta consiste em dois orifícios situados entre a narina e o olho, um em cada lado da cabeça.Com exceção da coral-verdadeira, todas as cobras venenosas do Brasil apresentam fosseta loreal. Assim, estando uns 3 a 4 m da cobra, pode-se saber se ela é ou não venenosa.
  As jararacas são animais ovovivíparos. Isso significa que o embrião se desenvolve completamente dentro do ovo, mas esse ovo fica situado no oviduto da fêmea, ou seja, o ovo é "chocado" dentro da fêmea. As jararacas têm por vez de 12 a 18 filhotes.


cobra vidro

                                                          cobra vidro
Na realidade não é cobra

  A cobra de vidro não é uma cobra, mas sim um lagarto, apesar do seu corpo longo, cilíndrico, sem pernas. É também chamada de cobra-cega porque acreditava-se que ela não pudesse enxergar. Os seus pequenos olhos, no entanto, funcionam bem. A cauda frágil quebra-se facilmente, mas cresce de novo. Esse lagarto é inofensivo.
   A cobra de vidro é largamente difundida pela Europa, Ásia oriental e Irã, vivendo na superfície do solo, em lugares frios e úmidos, ricos de vegetação. Para dormir abriga-se sob uma pilha de gravetos, na toca de um roedor ou sob uma pedra chata. É geralmente ativa de madrugada ou ao anoitecer.  Alimenta-se de minhocas, lemas, insetos e larvas. Por isso é útil aos fazendeiros. Em outubro, começa a comer menos. Em fins de novembro, a cobra de vidro, sozinha ou com outras, procura abrigo. Aí passa o inverno em um estado letárgico que não chega a ser uma hibernação. Três meses após o acasalamento, a fêmea põe de 6  a 12 ovos de casca transparente. Os filhotes, de 8 a 10 cm, logo nascem e se espalham à procura de alimento. Crescem lentamente e, se conseguem escapar dos predadores, viverão muito tempo.
 
 

cobra rei

                                                              cobra rei
Um beijo que pode ser fatal
  Como a maioria das serpentes de sua espécie, a cobra rei vive na Índia. É fácil distingui-la das serpentes aparentadas, especialmente da naja indiana, pelo seu porte avantajado. É a maior cobra venenosa. Seu veneno é tão mortal que uma mordida pode derrubar um tigre ou mesmo um elefante. 
  A cobra-rei sempre foi importante na mitologia do Extremo Oriente. Tem sido usada como modelo em pequenas estátuas, joalheria e decoração. Ainda prevalece na Birmânia um estranho costuma. uma jovem pára em frente da serpente e oferece-lhe leite em uma tigela. Se a cobra avançar, ela deve beijá-la na cabeça. A cobra-rei alimenta-se principalmente de outras cobras, desde a cobra de capim até uma pequena píton. Antes do acasalamento, macho e fêmea executam uma espécie de dança nupcial, na qual se enfrentam com as cabeças erguidas.  Elas vivem aos pares, fato raro entre as cobras. Na época da postura, a fêmea prepara um ninho de folhas, capim e galhinhos. É perigoso chegar perto do ninho nessa ocasião porque o macho está sempre de guarda. 



cobra cipo

                             cobra cipo

Bem mimetizada no seu habitat

 Esta cobra, como o nome diz, parece um cipó. A cor e a forma desse réptil mimetizam-no muito bem no seu meio ambiente. A cobra cipó é predadora, de hábitos arborícolas. Ótima caçadora, prefere apanhar lagartos, pássaros e pererecas. É ativa de dia e movimenta-se muito rapidamente.
  As cobras-cipós são agressivas, a ponto de, quando assustadas, atacarem mesmo animais maiores, para depois tentarem fugir. Elas vivem em regiões das matas, nas zonas tropical e equatorial da América do Sul.Essas cobras não são hermafroditas, isto é, há machos e fêmeas, como em todos os demais vertebrados. Além disso, apresentam dimorfismo sexual: o macho e a fêmea apresentam características diferentes.
  Nas cobras-cipós, quando chega a época do acasalamento, ocorre fecundação interna e a fêmea é ovípara. A cada período de reprodução são postos de 10 a 15 ovos.


cascavel da maderia

                                                  cascavel da maderia

Não brinque com ela
  Muitas pessoas já escaparam de uma perigosa picada de cascavel porque conseguiram ouvir a tempo o som de seu guizo. Esse chocalho situa-se no fim da cauda e é formado por vários segmentos unidos. Quando a cobra faz vibrar a cauda, produz-se um som característico. As cascavéis são encontradas apenas nas Américas. Uma espécie muito conhecida é a cascavel-da-madeira, que habita as regiões cobertas de mato da Canadá até o México. Passam o inverno dormindo em tocas; na primavera elas se espalham e procuram lugares quentes e ensolarados. Poucas espécies vivem em florestas úmidas e quentes. A cascavel do Brasil (Crotalus Terrificus), também chamada boicininga prefere os lugares secos ao invés das florestas.O alimento da cascavel geralmente consiste em pequenos mamíferos, mas algumas vezes inclui também pássaros. Em cada lado da cabeça, entre a narina e o olho, ela possui orifícios sensíveis ao calor que a auxiliam na localização da presa. A cascavel se move devagar e raras vezes ataca, mas defende-se ferozmente se ameaçada. Sua picada é venenosa, mas não necessariamente fatal, desde que tratada imediatamente e de modo adequado. 




terça-feira, 24 de maio de 2011

marmota

Uma família muito dorminhoca
 
 
    No início do inverno as marmotas forram suas tocas com grama seca e tapam a entrada do túnel com feno e pedrinhas. então cada membro da família se enrosca e dorme até a primavera. É o sono profundo da hibernação. A respiração é lenta, a temperatura do corpo cai cerca de 7ºC e o coração bate somente três ou quatro vezes por minuto. mesmo esse ritmo de vida reduzido desgasta suas energias. Quando começa a hibernação as marmotas estão gordas, mas quando saem da toca na primavera estão magras e famintas.
    Existem muitas espécies de marmota nas regiões frias do hemisfério Norte:
A marmota-do-himalaia, a marmota-peluda, do noroeste da América do Norte, e o bobak são apenas algumas. Uma das mais conhecidas é a marmota-alpina, da Europa, famosa pelo seu grito silvado e pela sua disposição para brincar. No verão a marmota é muito ativa. Alimenta-se de raízes e grama, e bebe raramente.
   Os filhotes nascem pelados e cegos, e só deixam a toca após seis semanas de vida. levam dois anos para chegar à idade adulta. Durante esse tempo a fêmea não tem novos filhotes.

                 

lontra de sumatra



                         
           lontra desumatra

A subfamília Lutrinae pertence à família dos Mustelídeos. Existem 13 espécies, dentro de 7 géneros. Todas as espécies são nadadoras, vivendo no litoral, em rios ou em lagos, e possuem os dedos unidos por membranas interdigitais, que facilitam a natação. A espécie mais conhecida é a lontra, que dá nome à subfamília. Alimentam-se principalmente de peixes, crustáceos e moluscos.